Nas minhas mãos lápis cinza com pontas coloridas,
Em minhas linhas ventos, sonhos e poesias.
Sou um absurdo de boba lambrecada de porcentagens de idotices, sim uma tola!
Tenho também alegrias catalogadas e tristezas esquecidas.
Sou quase um insentido sopro de vida.
Num instante sou um tudo e em um tempo um quase nada e ao meio termo dos tempos, uma porção de fitas mágicas coloridas e abençoadas. Daquelas que se bota fé, esperança e desejos. E em seguida dar-se três nós e firma no pulso do lado esquerdo.
Sou apenas um depósito de sonhos vivos.
Fernanda Burato
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