terça-feira, 4 de agosto de 2009

Agonia tatuada.

Á alguns meses atrás, eu sentei para conversar com ele, sem olhar para trás.
Naquela ocasião falamos apenas de futuro e do que eu queria dalí pra frente ...
Mostrei a ele o que carregava nas minhas bagagens: "um pouco de nada sei...", e ele? ele apenas sorria .
E no fim do nosso bate papo, ele me disse: Pronta pra começar no outro dia?
Eu "bobinha" do jeito que sou, respondi a ele: que outro dia? Ele com mesmo sorriso doce e sério , disse: Amanhã ora! estamos conversando de futuro não é?
Eu fiquei com as perninhas bambas e confirmei meu "outro dia" ali, naquela manhã .
Desde então conheci o verdadeiro significado da palavra, confiança.
Errei muitas vezes, optei por decisões e até acertei outras vezes, ele as vezes ausente fisicamente, porque sempre que precisava lá estava ele, brigando por mim sem querer sequer constatar se eu estava certa. Como me ensinou...
Quantas vezes colocou suas mãos no meu ombro e disse: Estou com você, faça o que achar melhor. Muitas vezes me indignava esta atitude, pois me sentia perdida e despreparada. Hoje parando pra pensar ele me deu oportunidade de encher minha bagagem não só experiência, mas de laços, laços de confiança e amizade.
Quando ganhei a Nina ele foi me ver dias após, não precisava falar nada, apenas seu abraço e sua mão segurando a minha durante o tempo que estava lá, foram suficientes para mostrar que mais uma vez, ele estava ali comigo pro que der e vier. Com lágrimas nos olhos e sorrisos nos lábios ele dizia que barraram minhas flores na portaria, mas assim que saísse do hospital ele me compensaria.
Infelizmente ainda não pudemos nos encontrar e ele não pode conhecer a " menininha preciosa" dele, hoje consegui noticias, foi para São Paulo para se tratar, eu sei que vai se curar.
Todas minhas orações são para você.

Um comentário:

Toca ou não toca.