se por um instante eu me perder se o brilho do meu dia escurecer se minha valentia desencorajar se seus olhos por mim não mais brilhar não posso me matar do que vivo, sou amor.
Nas minhas mãos lápis cinza com pontas coloridas,
Em minhas linhas ventos, sonhos e poesias.
Sou um absurdo de boba lambrecada de porcentagens de idotices, sim uma tola!
Tenho também alegrias catalogadas e tristezas esquecidas.
Sou quase um insentido sopro de vida.
Num instante sou um tudo e em um tempo um quase nada e ao meio termo dos tempos, uma porção de fitas mágicas coloridas e abençoadas. Daquelas que se bota fé, esperança e desejos. E em seguida dar-se três nós e firma no pulso do lado esquerdo.
Sou apenas um depósito de sonhos vivos.
Fernanda Burato
Se por algum milésimo de segundo meus olhos não brilharem é pq pisquei em suspiros por vc :)
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